Como um vendaval ela passou em minha vida deixando apenas
lembranças e o desejo de tê-la novamente em meus braços ainda que seja em meus
sonhos e em minha mente .
As vezes no meio da noite acordo com as suas mãos em meu corpo sinto o deslizar firme dos seus dedos estudando toda a minha pele o seu aroma invade o quarto a sua respiração ofegante transporta-me a memórias passadas e quando me levanto percebo que foi mais um sonho e que ela não está aqui.
As vezes no meio da noite acordo com as suas mãos em meu corpo sinto o deslizar firme dos seus dedos estudando toda a minha pele o seu aroma invade o quarto a sua respiração ofegante transporta-me a memórias passadas e quando me levanto percebo que foi mais um sonho e que ela não está aqui.
Quando acordo e preparo o meu chá sirvo-lhe também de uma
chávena de café preto do jeito que ela gostava. Gosto de imaginar que ainda
está aqui. Quando saio para trabalhar me despeço dela com um suspiro que me
permite absorver todo aroma que em minha casa deixa. Sinto o seu abraço forte e
revitalizo todas as minhas forças. Gosto de pensar que ela me observa quando
atravesso a rua porque a enxergo em todos os rostos femininos que me rodeiam e
sinto o calor de suas mãos na minha e o vazio das mesmas quando deixa-me a
porta do trabalho. Quando toca 12h:30, a hora do almoço, retorno a realidade
porque o telemóvel não toca anunciando a sua mensagem habitual
desejando-me bom apetite.
Autora: Aurea Assíduo
Sem comentários:
Publicar um comentário