Dando seguimento a nossa série de
artigos a respeito de algumas directrizes básicas dos movimentos artísticos,
hoje comentaremos sobre o impressionismo.
O impressionismo foi um movimento
artístico que surgiu na França no século XIX numa altura proclamada como a Bela
Época (Belle Époque).
Na altura, Jovens pintores
insurgiram-se contra os padrões estéticos do Renascimento (ver matéria
correspondente). Que consistiam, basicamente, no retrato mais fiel à natureza,
explorando técnicas como a da perspectiva, entre outras oriundas do academismo.
Ao contrário, o impressionismo buscava por mais liberdade técnica, sendo que
assentavam os seus valores na impressão visual que as formas tinham para o
pintor. Daí o nome do Movimento.
Características
A busca pelos efeitos visuais fazia
com que os pintores trabalhassem, a maior parte das vezes, ao ar livre.
Buscando na luminosidade do sol, em vários momentos do dia, a alternância
perfeita entre a luz e a sombra. Assim as pinturas impressionistas priorizavam
mais as manchas e cores em detrimento do desenho a traço.
O impressionismo na música
Os músicos impressionistas focavam
as suas composições na busca por dissonâncias. Ao invés de escalas Maiores e
Menores era mais recorrentes escalas de tons inteiros (escalas sem semi tons).
O impressionismo da literatura
Na literatura os fatos eram narrados
com intenção de estabelecer reacções sensórias da trama, sem recorrer aos
detalhes. O autor centrava-se mais na
descrição das impressões ou/e sensações, do que nos eventos que as
originavam.
Autor: Isis Hembe
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