Meu amado, quero dizer-te que amar-te-ei até quando estiver frio e não haja aparentemente meios para fazermos fogueiras e nos aquecermos. Amar-te-ei, principalmente e quando, não me tratares como um pedaço de vidro que possa cair e partir a qualquer momento.
Quero-te
seguro, em tudo e sobretudo, no tocante ao nosso amor.
Nada há
mais que me faça amar-te, do que o modo como recebes meu amor. Nada mais há que
me faça amar-te, do que o modo como me entregas o teu amor. Jamais nos
perdoaria se nos perdêssemos na entrega num todo e esquecêssemos que amor é
partilha.
Ama-me um
pouco e o outro pouco então guarda para ti.
Ama-me um
pouco, que o outro pouco será o nosso apoio, o nosso alicerce, o nosso refugio,
a nossa proteção, o nosso trunfo e a nossa força, quando o primeiro pouco
enfraquecer.
Ama-me um
pouco, pois jamais duvidarei do quão bem guardas o outro pouco.
Ama-me um
pouco, mas não me ames pouco.
Ama-me de
forma sábia, para que percebas que tanto amo o nosso amor quanto amo a nossa
liberdade. E esta ultima é a mais importante, pois sem ela, não saberei
amar-te.
Autora: Suely Soares
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