É
bastante comum os artistas não serem muito práticos ao lidar objectivamente com
ideia das finanças. Muito deles, são bastante idealistas; e colocam à arte mais
para coisas de Deus do que de César. Se por um lado há uma nobreza nessa
maneira de ver as coisas, do outro há um desestimulo para pessoas que pretendem
levar a arte de forma integral. Assim dependeremos de artistas com
disponibilidade de actuar somente nos tempos livres ou de artistas condenados â
miséria.
Paralelamente
a isso, existem artistas financeiramente bem-sucedidos. Nas artes plásticas,
por exemplo, há uma tradição de compras de obras em valores avultados.
Principalmente de artistas clássicos e mais populares. Entre os contemporâneos
podemos destacar o Romero Brito, artista brasileiro radicado nos estados
unidos, que tem uma fortuna baseada num projeto que associa a arte, as marcas
mais conceituadas
Na
literatura temos artistas como o Paulo Coelho e o Dan Brown conceituados por
emplacarem várias séries de best-sellers. Uma das fontes de rendimento
adicional para escritores consagrados é a de conferencistas.
Excepto
o cinema, as outras manifestações artísticas têm menos expressão financeiras
por serem de fraco apelo popular.
Na
decorrência dessas formas de os artistas ganharem dinheiro, surge a crítica que
associa todo o fenómeno popular como algo de menor qualidade. O que deixa mais
em desfavor quem tem a atividade artística como a principal.
Conclui-se
então, que a par de outras atividades humanas, as artes reservam um caminho não
tão explorado no que diz respeito as finanças. Novas formas de “cooperação”,
empreendedorismo, precisam ser efectuadas na intenção de trazer à luz do dia
maior dignidade ao artista.
O
pensamento pejorativo que a crítica da arte e alguns artistas têm é um tabu que
precisa ser analisado. Só dessa forma conseguiremos emancipar ideias criativas
que possam surgir e nos livrem de achar respostas a perguntas do género: além de
artista o que fazes mais da vida?
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