Autor: Isis Hembe
É perfeitamente possível entender todos os processos
históricos por meio da observação das manifestações artísticas de cada época. A
própria história, inclusive, se utiliza de várias fontes de arte para trazer à tona os hábitos, costumes, modo de organização de uma determinada cultura em
uma determinada região. No entanto, para além da arte ser uma ilustração das épocas,
das regiões e outras manifestações externas da humanidade é, principalmente,
uma forma de entender o destino que a humanidade traça para si mesma.
A história da arte é extensa e constantemente. Ela nos ensina que a partir do momento em que o homem percebeu que poderia
direccionar a arte para poder projectar a sua visão de mundo, por meio de suas
utopias, sonhos ou devaneios da inspiração; passou a utilizar com mais
consciência para atingir seus objectivos.
Desde a ideia de Platão que via nas artes uma
aliada para a Educação da polis, começa a surgir os primeiros pilares do
classicismo: uma corrente artístico-filosófica que dava a ênfase ao rigor,
equilíbrio a razão. Contudo, a influência do Cristianismo no Império Romano
foi o ingrediente que permitiu o surgimento de um período de muita produção
artística que muita influência teve nos períodos posteriores.
As de maior expressão, a contar dos primeiros
séculos em que a Roma adaptou o Cristianismo as foram:
Arte
paleocristã
Madona Catacomb
Musaico Bizantino
A arte nesse contexto, era patrocinada pela
Igreja e visava passar a ideia Teocêntrica - Deus como centro das actividades humanas.
Nessa época a cultura era, basicamente, guiada por essa influência cristã. Então a música gregoriana, arquitectura e
escultura de fórum religioso eram bastante comum.
Renascimento
Nesse período há uma rotura com a influência
cristã e se estabelece uma visão
humanista. Ou seja, centrada especialmente no homem. Abrindo assim a era do
modernismo. O retorno as ideias clássicas, com uma ênfase
especial, ao corpo humano são marcas consideráveis dessa época
O homem e Deus
Nascimento de Vénus
Na arte contemporânea, muitas correntes
contrárias entre si, se impuseram. Cada uma evidenciando a visão filosófica de
cada movimento. Temos, então, como exemplo o realismo em que se privilegiava assuntos
sociais não retratados em movimentos anteriores como no romantismo ou no
neoclassicismo.
Surrealismo
Primava por uma busca por
razões mais psicológicas, baseando-se na descoberta do inconsciente.
É impossível esgotar todos os movimentos em um
só tópico, mas fica claro a importância que a arte teve na edificação de todas
as sociedades.
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